Patas na Rede

sábado, novembro 04, 2006

1 sobrevive, 9 morrem

1 sobrevive, 9 morrem

O grupo Itapemirim, líder do setor de transporte rodoviário em toda a America Latina, em parceria com a ONG Renctas (Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres), deram continuidade à segunda etapa da campanha contra o tráfico de animais silvestres. A primeira etapa foi somente uma apresentação do tema, em 2004. A preocupação maior é mostrar à população sobre os prejuízos que o tráfico de animais causa à biodiversidade. O slogan da campanha é: "Tráfico de Animais Silvestres: não caia nesta armadilha", e eles visam esclarecer a população com recursos estratégicos de alta qualidade, como: cartazes, camisetas, outdoors, etc. O projeto começou dentro da Itapemirim, com palestras, vídeos e outros eventos para que seus 16 mil funcionários se conscientizassem e para que eles fossem preparados para não permitir o tráfico de animais na rede. Todos "vestiram a camisa" da campanha literalmente. Em entrevista para uma revista de animais, Érika Facca, gerente de projetos do grupo Itapemirim, falou sobre a campanha e de que forma eles pretendem atingir toda a população. Ela explicou que está comprovado pelos órgãos responsáveis pela fiscalização desse negócio proibido, que os traficantes utilizam as estradas brasileiras para fazer a transferência dos animais ilegais. O tráfico se efetiva com a venda nos grandes centros comerciais, tornando-se o terceiro maior negócio ilegal do mundo, perdendo apenas para o tráfico de drogas, seguido do tráfico de armas. Érica afirma que o comércio ilegal de animais silvestres movimenta um valor de US$ 2 bilhões por ano. Por fim ela diz: "Vamos assumir nossa responsabilidade disponibilizando toda a nossa estrutura em favor dessa causa". Se você conhece alguém que participa do tráfico de animais silvestres, denuncie

sexta-feira, novembro 03, 2006

Série animais em extinção : Onça-pintada

Série Animais em extinção: Onça-Pintada



A onça-pintada (Panthera onca), também conhecida como jaguar, pertence à família dos felídeos, a mesma dos gatos e leões. É o maior felino das Américas, chegando a pesar 135 Kg. Originalmente era encontrada desde sul dos Estados Unidos ao norte da Argentina.
Está classificada na lista do IBAMA como vulnerável, isto é, corre o risco de desaparecer da natureza em médio prazo.

Características



É robusta e possui pelagem dourada com rosetas negras na costa, ombro e flancos enquanto o resto de seu corpo é todo pintado como o de um leopardo. Além dessa coloração podem ocorrer indivíduos melânicos, ou seja, completamente pretos, porém as rosetas também podem ser observadas mesmo nesses indivíduos.

A onça-pintada é uma predadora silenciosa. Seu pelo se confunde com o mato, permitindo que ela se aproxime ao máximo de sua presa para dar o bote. Além disso, é uma excelente escaladora de árvores e exímia nadadora. Ao contrário dos outros felinos que odeiam água, a onça utiliza esse elemento ao seu favor, permitindo que ela capture peixes e até jacarés.

Esse felino possui hábitos noturnos e se alimenta principalmente de catetos, capivaras, queixadas, veados e tatus.
Em geral, a onça-pintada é solitária.
Machos e fêmeas apenas se encontram no período reprodutivo. A gestação leva de 93 a 105 dias, quando nascem até quatro filhotes, porém a mãe apenas só cria até dois por ninhada.
A fêmea cuida deles até que completem dois anos. Durante esse tempo ela os ensinar a caçar e a sobreviverem.

segunda-feira, outubro 30, 2006

Manifesto pela vida animal

Manifesto pela vida animal

Dia primeiro de novembro é o dia mundial vegano.Este é o nome de um estilo de vida que é contra a crueldade animal.Não come carnes, ovos e laticínios.
Para comemorar este dia, haverá um manifesto com distribuição gratuita de comida vegetariana para os participantes, apresentação de documentários que mostram crueldades praticadas contra os animais e um carro de som com palestrantes, ativistas e ambientalistas que tratarão dos seguintes assuntos:

- O que é Veganismo? - Juninho (Ativista e Organizador do Manifesto)

- Nossos objetivos e princípios - Júlio Mancha (Ativista e Organizador do Manifesto)

- Problemas causados pelo consumo de carne - Dra Odete Miranda (Médica Cardiologista e Professora Universitária)

- Benefícios de uma dieta vegetariana/vegana - George Guimarães (Nutricionista e Ativista)

- Ligação do vegetarianismo com a saúde e economia do país - Eric Slywitch (Médico Nutrólogo)

- Leites e ovos, uma triste realidade - Sílvia Lakatos (Jornalista e Ambientalista)

- Circos com Animais, indústria de peles e vivissecção (utilização de Animais vivos em pesquisas, nas Universidades e Laboratórios) - Fábio Paiva (Ativista)

- Vivendo sem crueldade, compaixão pelos Animais - Nina Rosa (Ativista e Ambientalista)

- Vegetarianismo, no Brasil e no Mundo - Marly Winckler (Socióloga e Ambientalista).

Participem e levem seus amigos!

Local: vão livre do Masp (Avenida Paulista) - Metrô Trianon-Masp;
Data: 1 de novembro de 2006 (quarta feira), a partir das 17:00h;

domingo, outubro 29, 2006

A história de Keiko

A história de Keiko

Enganam-se aqueles que pensam que heróis só existem nos filmes. E enganam-se mais ainda os que pensam que heróis pertencem única e exclusivamente a raça humana. O exemplo disso foi a história da baleia Keiko, que brilhou nas telas de cinema no filme Free Willy.

Capturada perto da Islândia, em 1979, Keiko passou boa parte de sua vida em um parque marinho no México. Em 1993, quando tornou-se personagem principal do filme Free Willy, tornou-se um grande exemplo que conduziu milhares de pessoas a lutarem por sua liberdade e das demais baleias que viviam em cativeiro.

Sensibilizados com as campanhas do público, em meados de 1994, o Instituto Earth Island criou o projeto "Free Willy-Keiko" para trasnportar Keiko para uma nova instalação no Aquário de Oregon Coastm com um custo estimado em 10 milhões de dólares. Porém Keiko só conseguiu ser transportada em 1996, por noticiados desacordos que desacreditavam em sua eventual reabilitação.

Apesar disso, no final do ano de 1997, o governo da Islândia autorizou a importação de Keiko. Em Setembro de 1998 Keiko foi transportado pela Força Aérea para Klettsvik Cove em uma das ilhas Westman no sul da Islândia, tendo ficado num sistema de semi-cativeiro criado numa baía fechada por redes. De fato, Keiko não mostrou inicialmente uma boa adaptação a vida marinha. Não se alimentava sozinha, não convivia com outras baleias.

Enfim, após reconquistar a liberdade, a baleia nadou até a Noruega, onde se tornou uma atração popular ao se envolver em brincadeiras com mergulhadores. Em dezembro de 2003 Keiko morreu de um ataque súbito de pneumonia, mas com certeza contribuiu imensamente para mostrar a realidade dos animais em cativeiro e incentivar campanhas contra isso. Keiko foi a primeira baleia orca a ser libertada dessa maneira.