Patas na Rede

sábado, setembro 23, 2006

Show de horror

Show de horror

Lá vão eles. Pipoca e ingresso nas mãos. Não, não estou falando de cinema, teatro e nem nada disso. É do circo que eu estou falando.

É triste ver famílias felizes e sorridentes entrando para assistir confortavelmente a esse show de horror que é o circo.

Creio que não existe nada mais cruel e desumano do que o modo como os animais em circo são tratados e treinados.

Você já levou seu filho, sobrinho, primo ou irmão para assistir um pobre chimpanzé fazendo palhaçadas, poodles que dançam balé ou até mesmo um elefante que deita em cima da mulher barbada?

Se sim, você de certa forma contribuiu com a tortura, o medo, a dor, o sofrimento e a angústia que o animal sentiu.

Se não, fico feliz em saber que existem pessoas como eu que se importam com a vida dos animais.

Eles também choram

Depoimento de dois treinadores de circo:

"Faltando somente duas semanas para a noite de estréia do circo, tínhamos que trabalhar rápido e preparar os elefantes para se apresentarem...

A mais jovem era muito tímida e assustada. Um dia, a colocamos na arena para treinar. Ela não conseguia realizar seus truques e fugiu com medo da punição.

Pegamos ela e a trouxemos de volta, forçamos para que ela abaixasse e começamos a castigá-la por ter sido tão tola."

"De repente, nós paramos de bater e olhamos um para outro. Ela chorava como um humano, largada e deitada de lado, lágrimas escorrendo de seus olhos e soluçando desesperadamente."

CIRCO LEGAL NÃO TEM ANIMAL!

sexta-feira, setembro 22, 2006

Crueldades com animais de circos

Crueldade com animais de circos

Ir a circos para ver as acrobacias de animais selvagens e até mesmo dos animais dóceis, nos parece muito divertido. Acreditamos que aqueles animais são bem tratados e felizes mas desconhecemos sua realidade. Não sabemos que nos divertimos às custas de animais humilhados, torturados e escravizados.


Todos os dias animais de grande porte como leões, tigres e elefantes são maltratados por seus tratadores. Ficam acorrentados, levam surras e muitos ficam sem comida por algum tempo e com pouca água para beber. Enfrentam longas viagens dentro de suas jaulas apertadas e logo que chegam ao seu destino são obrigados a ir direto ao trabalho. Eles não têm folga.

O pior é que as pessoas que trabalham com estes animais não têm um preparo mais aprofundado. Tudo o que sabem é bater nos animais. Nos treinos a regra é: não fez o que deveria, apanha com barras de metal pontiaguda. Os gritos dos bichos são tão altos que podem ser ouvidos de muito longe e as cicatrizes ficam visíveis a quem quiser ver.


Mesmo que estes animais fossem tratados com carinho ainda não seriam felizes. Leões, tigres, hipopótamos, elefantes, chimpanzés, ursos, foram criados para viverem livres, em um espaço enorme. A vida nos circos é totalmente o contrário. Passam a juventude acorrentados e quando chegam à velhice são levados para zoológicos ou são abandonados nas ruas, mas ainda presos em jaulas. Alguns nem chegam a ficar velhos. Morrem nas longas viagens por não terem água nem comida e ter pouco espaço.

Muitos acidentes ocorrem dentro de circos e até nas ruas. Um exemplo é do elefante fêmea Madu, que era do Circo de Nápoli. De tanto ser maltratada ficou com estresse e acabou atirando seu tratador longe e depois o pisoteou. A elefanta, que já provocou a morte de três tratadores, ficou agressiva por causa dos maus-tratos, falta de alimentação e trabalho forçado.

Os ursos têm as patas dianteiras queimadas se não se equilibrarem somente em duas patas; chimpanzés têm os dentes arrancados para não morder o público; elefantes apanham com bastões de ferro; tigres e leões ficam presos em jaulas onde mal conseguem se movimentar. Todos são deixados sem comida e água para os seus tratadores conseguirem controlá-los. E por que ainda continuamos indo a circos que fazem todo esse mau aos animais?

Existem circos que não trabalham com animais. Apenas trapezistas, equilibristas, palhaços, malabaristas, mágicos e acrobatas são responsáveis pelo espetáculo que nos diverte.

Clique aqui e veja a lista de circos do Brasil e de outros países que não trabalham com animais.

Vamos fazer a nossa parte para ajudar esses animais que sofrem para divertir seres humanos. O mínimo que podemos fazer é deixar de ir a circos que praticam esses maus-tratos.

Cavalos e a Doma Racional

Cavalos e a doma racional

Hoje vou falar um pouco sobre doma racional de cavalos.

A doma racional é um tipo de domesticação não agressiva ao cavalo que leva em conta fatores que estão presentes na natureza do animal. Nesse diferente modo de treinar o animal, espera-se que o vínculo homem-cavalo seja criado através da confiança e não por meio da brutalidade, como geralmente ocorre.

Nesse tipo de domesticação, o cavalo será recompensado quando agir positivamente a um comando e castigado sem brutalidade quando agir de forma errada. Comparada com a doma tradicional, onde os cavalos obedecem aos comandos do homem por medo de serem "aporreados", a doma racional produz resultados mais benéficos, cavalos mais confiáveis e sem traumas, pois respeita a natureza sociável do cavalo.

Os queridinhos dos paulistanos

Os queridinhos dos paulistanos

A revista Da Hora, que acompanha o jornal Agora trouxe em sua última edição uma matéria sobre animais de estimação. Dentro dessa matéria há um quadro que mostra as raças mais queridas pelos paulistanos e acreditem, dentre os três primeiros lugares duas raças são de grande porte. Estão também relacionados o Maltês, Schnauzer, Lhasa Apso, Schi Tzu, Border Collie, Rottweiler e o Pug.

O terceiro lugar fica com o Labrador, um ótimo cão para família, adora crianças e é um excelente guia para cegos, porém não é recomendado para ser cão de guarda.

Em segundo lugar, o Golden retriver. Um cão extremamente ativo, dotado de excelente faro. Destaca-se por ser um brilhante cão de caça e por ter se mostrado um bom cão-guia para cegos. É competente na guarda da caça, porém calmo e dócil com crianças.

No primeiro lugar aparece o pequeno Yorkshire Terrier, que se destaca pelo companheirismo e por sua atividade. Além de poder ser levado a qualquer lugar é inteligente e sociável.

Agora basta escolher o seu. Qualquer um que faça seu gosto, com boas doses de carinho e afeto ele será um ótimo amigo independente de qualquer raça ou tamanho.

quinta-feira, setembro 21, 2006

Gatos: como tudo começou

Gatos: como tudo começou

Meu nome é Mariana, estudo jornalismo na Universidade Metodista e pretendo, junto com meu grupo, conscientizar as pessoas sobre a vida animal. Amo todos os animais, porém um deles têm um lugar especial no meu coração e abaixo contarei um pouco sobre sua história.
O gato surgiu a 50 milhões de anos. As primeiras referências têm origem no antigo Egito, Índia e Pérsia.No Egito, o gato era honrado.
Considerado um animal santo, mumificado e colocado em sarcófagos de pessoas ricas.Mais tarde, os gregos e romanos reconheceram seu valor como caçador de ratos e assim deu sua expansão pelo mundo.
No século XIII, iniciaram as supertições e o gato era associado à feitiçariaria. A igreja o sacrificou durante quatro séculos, enforcando e torturando-o como herege.
No século XVIII, a figura do gato voltou a ser consagrada por poetas, pintores e escritores. E hoje, são os queridinhos dentro de nossas casas.
Carinhosos, independentes e higiênicos. Só há elogios a fazer a este animal.
Mesmo assim ainda tem muita gente maldosa no mundo. Não podemos fechar os olhos. Vamos ajudar os animais!