Patas na Rede

segunda-feira, outubro 23, 2006

Respostas das empresas

Testes em animais: respostas das empresas

Para concluir o pensamento do meu post anterior, que falava sobre teste em animais, mandei e-mail para a lista de empresas que estavam relacionadas no site do PEA.
Algumas mandaram respostas. A maioria diz que respeita os animais, mas ainda pratica este ato. Segue abaixo, resumidamente, a justificação ou negação das empresas que responderam:

Bic
A BIC está comprometida com o fornecimento de produtos da mais alta qualidade para seus consumidores. Ao trabalhar com esses especialistas, a BIC beneficia-se dos avanços tecnológicos de hoje, que compreendem testes in vitro (sem animais), modelagem por computador e bancos de dados históricos.
Em 1997, completamos a avaliação e declaramos uma moratória mundial em relação aos testes com animais. Mas, ainda que este tenha sido um fato significativo, é preciso notar que os testes com animais podem vir a ser necessário se, no futuro, as alternativas não proporcionarem garantia suficiente de que o produto é seguro para o consumidor.

A BIC continua a apoiar a legislação que elimina os testes com animais e faz uso de alternativas, sem animais, que garantem a segurança de seus consumidores.

Baruel
Os testes realizados em nossos produtos obedecem às exigências previstas em Lei. Ressaltamos que os testes em animais, não são regras em nossa empresa, e sim exceções. Tais testes são somente empregados quando não restam alternativas, garantindo a segurança dos nossos consumidores.

Collie
Não se preocupe, já entramos na justiça para tirarem nosso nome de lá. São pessoas que não tem o que fazer e falam besteiras. Porque essa gente não vai tirar animais das ruas, cuidar de animais abandonados, em vez de falar bobagens dos outros. Somos uma empresa idônea, e jamais fizemos isso. Temos patrões que amam os animais. Fazem de tudo por eles e os outros vêm falar besteiras?
Deixa eles, eles receberão o que merecem.
Collie


Bionatus
Em 1995, foi publicada a Portaria no. 06 que estabelecia as normas para registro de medicamentos fitoterápicos expondo que para provar a segurança e eficácia do medicamento fitoterápico são necessários estudos pré-clínicos e clínicos. De acordo com esta portaria, os estudos pré-clínicos deveriam ser realizados segundo a Resolução no. 01 Art. 52 de 13 de junho de 1988. As exigências básicas desta resolução mostram que as pesquisas devem ser realizadas em 3 espécies de mamíferos, sendo pelo menos uma não roedor, que os mesmos devem ser criados em biotérios e devem ter linhagens bem definidas, evitando-se cepas com características genéticas especiais.

Com base nisso, a BIONATUS firmou um convênio para pesquisa junto à Universidade Estadual de Maringá (UEM). As duas entidades desenvolveram a pesquisa "Efeitos do tratamento crônico com produtos fitoterápicos sobre parâmetros toxicológicos animais".

Portanto, o trabalho feito pela BIONATUS teve por objetivo realizar testes toxicológicos para aprofundar o conhecimento científico a respeito das espécies que compunham os produtos fitoterápicos.

Natura
A Natura teve conhecimento sobre a veiculação, na internet, de mensagens spam acusando a empresa, de forma agressiva e distorcida, de realizar testes de laboratórios em animais. Tornamos pública nossa posição contrária à realização de testes de laboratórios em animais.

Há mais de cinco anos, a empresa vem adotando diversas iniciativas para reduzir a necessidade dessa prática - em sua gestão e na de seus fornecedores e garantir, ao mesmo tempo, a segurança dos produtos que coloca no mercado.
Como um dos resultados, desde 2003, a Natura eliminou inteiramente o uso de animais em testes de produtos cosméticos acabados. Exemplo disso é a linha Natura Ekos, desenvolvida a partir de ativos da biodiversidade brasileira, cujos produtos não são experimentados em animais de laboratório.

Entretanto, ainda em respeito ao bem-estar do consumidor, a Natura realiza algumas avaliações em animais, quando desenvolve ou utiliza uma nova matéria-prima, como fruto de sua vocação empresarial em inovação de produtos. Estes testes somente são utilizados quando não há métodos alternativos capazes de fornecer uma resposta científica que elimine os riscos à saúde do consumidor.

A Natura reduziu os testes com animais em cerca de 92%, entre 1997 e 2003. É a única empresa brasileira de cosméticos que mantém o compromisso de eliminar inteiramente as experiências com animais até 2009, alinhando-se com a legislação européia. Com tudo isso, a realização de testes em animais está se tornando cada dia menos necessária e representa uma exceção na realidade atual da empresa, que não medirá esforços para eliminá-la completamente.

1 Comentários:

  • Às 7:19 PM , Anonymous Anônimo disse...

    adorei o seu site !
    mttt bommm!!!

     

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