Patas na Rede

sexta-feira, outubro 27, 2006

Arara-Azul (série animais em extinção

Série: animais em extinção

Arara-Azul-de-Lear ou Araraúna

A arara-azul ou Araraúna, como também é conhecida, atrai a atenção por sua beleza e por ser a maior arara do mundo, medindo cerca de 1 metro da ponta do bico até a cauda. Acabou entrando em risco de extinção por causa da destruição do seu habitat e também pela caça para o tráfico legal e ilegal que havia sendo praticado com muita frequência.

Eram muito procuradas como bichos de estimação. Hoje há uma diminuição no número dessas práticas mas ainda existe o risco de extinção. Também acabam tendo que disputar ninho com outras aves como arara-vermelha, urubu, tucano e gavião.
As araras-azuis vivem em locais onde se encontram as palmeiras, de onde tiram alimentos e os maduvis, tipo de árvore onde fazem seus ninhos. Se não encontrarem essas árvores a sua sobrevivência pode ser ameaçada. Geralmente as árvores são encontradas no Pantanal brasileiro, onde existe a maior parte dassas aves. Elas também podem ser encontradas em outras regiões onde existe a caatinga. Sempre em pares ou em grupo, chegm a viver aproximadamente 40 anos. E em cativeiro, 60.

A reprodutividade das araras-azuis é na época de novembro a janeiro. O tempo de incubação dos ovos é de 28 a 30 dias. Após esse período botam de um a três ovos, mas raramente todos sobrevivem. Sobra um filhote que fica com os pais até aproximadamento os seis meses de idade. A arara-azul só poderá reproduzir-se após os sete anos. Essa espécie é fiel a seu par.

Para ajudar as araras-azuis, existe o Projeto Arara-Azul desde 1990. O projeto se encontra no pantanal do Mato Grosso do Sul e se baseia em realizações de projetos de conscientização populacional e em pesquisas sobre a reprodução, comportamento e habitat. Estudantes, veterinários, biólogos etc, cuidam de cerca de 3 mil aves. Em um espaço de 400 mil hectares no Pantanal, existem 284 ninhos naturais e 154 ninhos artificiais. Assim, ajudam essas aves a caminharem para expansão da espécie e assim tentarem sair da lista de risco de extinção. Clique aqui e veja como ajudar o projeto.

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